Nota de Pesar - Carlos Eduardo Abjaodi
Indústria da construção desacelera e perde empregados, aponta CNI
Pesquisa mostra queda nos indicadores em janeiro de 2021 em relação a dezembro do ano passado. O movimento é considerado normal para o período. Mas confiança do empresário aumentou
A Sondagem Indústria da
Construção,
da Confederação Nacional
da Indústria (CNI),
aponta para a desaceleração da atividade do setor após a retomada que
caracterizou o segundo semestre de 2020. Todos os indicadores tiveram queda,
entre eles o nível de atividade, o número de empregados, a utilização da
capacidade instalada e o nível de atividade no mês em relação ao seu histórico
no período.
“Apesar da queda, os
dados não mostram um cenário de reversão da recuperação ocorrida no fim do ano
passado, esse desempenho é usual para o mês. Percebemos uma desaceleração, mas
não prevemos o agravamento, pois as expectativas futuras dos empresários da
construção ainda são positivas. Dado o cenário de incerteza, é importante
acompanhar os próximos meses”, diz gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo
Azevedo.
O índice de evolução
do nível de atividade ficou em 45,9 pontos em janeiro de 2021. Os dados variam
de 0 a 100, sendo 50 pontos a linha divisória entre aquecimento e redução da
atividade do setor. Neste caso, houve redução, com queda de 0,4 ponto na
comparação de dezembro. Na comparação anual, é o primeiro resultado negativo
desde julho.
O dado que mede a
evolução do número de empregados foi de 40,6 pontos em janeiro de 2021. Na
comparação com dezembro de 2020, ele registra queda de 0,8 ponto e na
comparação com janeiro de 2020, a queda é de 1,2 ponto.
A Utilização da
Capacidade Operacional (UCO) recuou um ponto percentual, de 62% em dezembro de
2020 para 61% em janeiro de 2021. O percentual de janeiro de 2021 é pouco maior
do melhor valor registrado em dos anos recentes, mas segue distante do
registrado em 2014 e anos anteriores, quando chegou a alcançar 70%.
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